Degustação de champagne: onde fazer e como montar a sua

Uma degustação de champagne é o primeiro passo para adentrar no universo da enologia. Não há melhor maneira de começar essa experiência do que provando as delícias da bebida dos Deuses.

Por meio de um evento de degustação de champagne, o apreciador conhece a singularidade das melhores grifes e exercita sua capacidade de diferenciar as qualidades de cada uma delas. Claro, além de refinar seu gosto pessoal.

Há diferentes maneiras de degustar champagne. Uma delas é reunir os amigos em casa para apreciar e trocar experiências. Realizar a degustação de champagne não é complicado. O essencial é estar ao lado de ótimas companhias e oferecer excelentes opções de rótulos. Não exatamente numa festa, mas num encontro agradável e peculiar.

Acompanhe algumas dicas para organizar a sua degustação de champagne

Escolha um tema

O planejamento da degustação de champagne começa pela definição do tema do evento. As alternativas são muitas: variedade de uva, de uma mesma região, de uma mesma vinícola ou de uma mesma marca só que de safras diferentes. O fato de ser um degustador iniciante, por exemplo, pode interferir na escolha da temática.

Quantidade de rótulos

Tudo tem que estar de acordo com o tamanho da reunião e quantidade de convidados. Os vinhos escolhidos para a degustação dependem do tema escolhido. O ideal é que se evitem os rótulos já conhecidos por você e pelos seus convidados. A novidade é convidada especial num evento como este.

Serviço

A reunião não precisa ter um caráter mais formal. Mas é interessante seguir algumas regrinhas para tornar a experiência da degustação significante para todos. Um exemplo é servir os espumantes secos em primeiro lugar, depois os semi-secos e em seguida os doces.

Harmonização

A harmonização torna a degustação ainda mais glamurosa. Há a opção de dispensar o menu de comidas. Porém, mesmo nesse caso, é essencial ter alguns petiscos como pães e água na mesa para tornar o evento mais agradável. Eles funcionam como limpadores do paladar.

O ideal é oferecer também alguns queijos, frutas secas, uvas in natura e patês sofisticados. Se houver desejo por um serviço de pratos mais elaborados, que seja realizado após a degustação de champagne.

Abertura da garrafa

Uma das características fundamentais do champagne são as borbulhas. O gás carbônico é produzido na garrafa durante uma segunda fermentação, denominada tomada de espuma.

Isso faz parte do método Champenoise, com o qual são elaborados estes espumantes. Essas borbulhas demoram para serem formadas e é possível perdê-las facilmente se não forem tomados alguns cuidados.

A rolha deve ser retirada suavemente, sem fazer barulho. Não deve saltar pelo ar fazendo com que se perca gás, tampouco abrir a garrafa com faca ou outro instrumento. É importante destacar que, durante a abertura da garrafa, deve-se manter o dedo polegar por cima da rolha, segurando-a.

Flute, a taça perfeita para degustação de champagne

A taça recomendada para a degustação de champagne é a flute e deve-se servir em dois tempos: um pouco para que a taça resfrie. E, na sequência, no máximo até 2/3 da taça. Dessa forma, perde-se menos borbulhas do que quando é servido tudo de uma vez.

Dicas de locais para ter uma excelente degustação de champagne

A região de Champagne fica a apenas 150 km de Paris. Essa proximidade conveniente permite que a partir da capital se possa aprofundar o conhecimento sobre o espumante mais célebre do mundo. Ótima oportunidade para conhecer sua história, visitar grandes maisons e também pequenos produtores.

Ao percorrer a região do champagne na França, há sempre a dúvida sobre qual vinícola visitar. A seguir, você confere algumas sugestões:

  • Maison Lanson: é parada obrigatória para quem está em Reims. A maison tem um dos tours mais completos e educativos. É ideal para iniciar o período pela região e entender com mais detalhes a produção do champagne.

E, com isso, poder aproveitar melhor a vista às outras casas. A Lanson é uma das únicas a permitir a entrada do visitante na área técnica, em que estão os barris de carvalho e os tanques de fermentação.

  • Maison Ruinart: é a mais antiga, exclusiva e cara de todas as vinícolas. Em suas centenárias cavernas subterrâneas encontram-se verdadeiros tesouros em forma líquida que dão um toque especial à visita.

Na cidade de Reims, a duas horas de carro de Paris, há 110 cavernas, sendo que destas 24 pertencem à Ruinart. Há uma lenda de que o escritor Victor Hugo, ao caminhar por estas cavernas, teve a inspiração para escrever o Corcunda de Notre Dame.

  • Moët & Chandon: é a maison mais visitada da região. Ela fica em Epernay, na famosa Avenida do Champagne. A visita acontece quase que integralmente na parte de baixo da vinícola, nas cavernas.

Pelos corredores subterrâneos, o guia explica os detalhes da produção da Moet & Chandon e da Dom Perignon. A Moët & Chandon também faz parte do grupo LVMH.

  • Veuve Clicquot: faz parte do grupo de luxo LVMH. Antes de iniciar a visitação à Veuve Clicquot, é oferecido cobertor para ser utilizado dentro das cavernas, onde a temperatura chega a 10ºC. Nos corredores, há objetos com mais de dois séculos, que contam toda a história e a importância de Madame Clicquot.
  • Maison Taittinger: enquanto a maioria das maisons pertence a grandes grupos, a Taittinger se mantém desde 1734 como uma empresa familiar. E isso reflete nas características do vinho, assim como na visita.

Enquanto percorre-se o caminho tomado por garrafas, há diversas marcações da época da guerra, já que os túneis eram usados como refúgio pela população local.

  • Maison Canard-Duchêne: está localizada entre Reims e Epernay, em Ludes. O trajeto é em meio aos vinhedos da Grande Montagne de Reims. Com visual belíssimo, essa maison fica fora da rota turística, o que a torna bem exclusiva.

O passeio começa pelas galerias esculpidas à mão no século XIX. Verdadeiras obras de arte atemporais. E também passa por áreas de produção, onde podem ser vistos maquinários antigos, como uma prensa coquard tradicional.

  • Champagne Etienne Lefevre: após o requinte das grandes marcas, vale a pena visitar uma pequena vinícola familiar. As opções são muitas.

Na cidadezinha de Verzy, está um pequeno produtor chamado Champagne Etienne Lefevre. Etienne tem um vinhedo que produz 70 mil garrafas por ano. Seu champagne Réserve Carte d’Or Grand Cru é bem interessante.

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