Equitação: os encantos da elegante prática deste esporte

Há séculos, a equitação surgiu de um costume comum entre os nobres europeus, principalmente os ingleses. Muito mais do que um esporte, a equitação pode ser considerada uma arte.

Sem dúvida, existem bons motivos para praticar a equitação. Andar a cavalo ajuda a diminuir a ansiedade e até mesmo a evitar a depressão, oferecendo autoconfiança. Além disso, a atividade trabalha toda a musculatura do corpo e o equilíbrio.

E, ainda, reeduca a postura, deixando-a mais ereta e elegante. Em síntese, a equitação é uma excelente aliada da saúde física e emocional. Além de ser um hobby estiloso.

O cavalo já foi utilizado bastante antigamente, como meio de locomoção, conduzindo os homens na prática da caça, os soldados nas guerras e facilitando o trabalho agrícola.

E mais: você sabia que este esporte inclusive contribui bastante na reabilitação de portadores de deficiências? Sim. O esporte também é reconhecido como método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997.

A equoterapia pode ser praticada com a ajuda de profissionais como fisioterapeuta, fonoaudiólogo ou psicopedagogo. O objetivo é trabalhar na reabilitação de pessoas com deficiências físicas ou mentais, dificuldades de aprendizagem, socialização e concentração, por exemplo.

A elegância e nobreza dos cavalos de raça

O cavalo Puro-Sangue Inglês é uma raça famosa e valiosa, originária da Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII. Este tipo de animal nasceu dos cruzamentos de éguas locais com garanhões árabes e berberes. Por ser muito veloz, é utilizado em competições esportivas como o turfe, que envolve as corridas e o hipismo no mundo todo.

Além de chamar a atenção pelo seu tamanho e porte, o Puro-Sangue Inglês é muito elegante, reunindo as seguintes características:

  • Corpo musculoso, olhos amendoados e pelos brilhantes;
  • Cores tradicionais: castanho, cinza, preto, baio e alazão. Costuma apresentar marcas nas pernas ou no rosto;
  • Personalidade: cheio de energia, aprendizagem rápida, sensível, inteligente e dominador. Não é fácil de ser domado;
  • Utilização: corridas, para melhorar outras raças, competições e eventos.

A curiosa história do hipismo

equitação

No século 8 a.C., a equitação já era usada como entretenimento pelos gregos. As práticas esportivas com cavalos também existem desde a Antiguidade. No entanto, a adesão às regras e principais competições modernas começaram em 1883, nos Estados Unidos.

O hipismo fez parte do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, como esporte de demonstração. Em 1900, o hipismo estreia nos Jogos Olímpicos, em Paris, nas provas de saltos. Em 1912, esteve presente na competição em Estocolmo, na Suécia e, definitivamente, passou a fazer parte dos esportes olímpicos.

Já o primeiro registro de competição de hipismo no Brasil ocorreu em abril de 1641. A prova foi realizada em Recife (PE), com a presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros.

No entanto, foi apenas em 1911 que os primeiros clubes hípicos foram fundados no país. Atualmente, o esporte é pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), em parceria com várias federações estaduais.

Equitação: do entretenimento ao esporte

Também chamada de hípica, a equitação é uma modalidade que surgiu como entretenimento. Com o passar do tempo, somado ao fascínio milenar do homem pelo cavalo, a prática do hipismo foi passando a ser feita com diferentes fins, como esporte e lazer, treinamento militar e de forma terapêutica.

Cavalgar passou a ser uma atividade elegante e prazerosa praticada por homens, mulheres e crianças. Enquanto esporte, o hipismo possui as seguintes modalidades:

  • Salto de obstáculos: cavaleiro e cavalo precisam vencer os obstáculos espalhados pela pista. Derrubar um obstáculo é considerado falta. O vencedor é aquele que consegue terminar o trajeto com o menor número de faltas;
  • Adestramento (Dressage): conhecido como o “balé do hipismo”, o cavalo executa movimentos cadenciados, em perfeita harmonia com o cavaleiro. Os critérios avaliados dessa prova são a coerência, ordem e perfeição das figuras;
  • Concurso completo de equitação (CCE): engloba salto de obstáculo, adestramento e o cross-country, que consiste em uma corrida ao ar livre em terreno acidentado com vários obstáculos naturais tais como subidas com diferentes inclinações, descidas, troncos de árvores, pequenos riachos, grama e terra batida.

Dress code: elegância e imponência na equitação

A elegância está associada ao hipismo devido a um conjunto de fatores relacionados ao cavalo e ao cavaleiro. Além dos cuidados que tornam o cavalo bonito e imponente, o cavaleiro também treina para montar da forma correta e manter a postura ao cavalgar, além de vestir-se adequadamente.

A indumentária contribui para que o cavaleiro realize os movimentos com perfeição e proteção. Veja os principais itens que não podem faltar na vestimenta do cavaleiro:

  • Cap: capacete específico de hipismo;
  • Botas de couro para montaria;
  • Luvas de hipismo;
  • Culote: calça específica de montaria;
  • Casaca: blazer;
  • Gravata de crochê nas competições oficiais.

Geralmente, o cavalo mais utilizado para competição é o inglês, por ser veloz e excelente saltador de obstáculos. No entanto, ele precisa estar equipado com uma boa selaria. A ideal é feita de couro, resistente ao desgaste e estiramento.

O acessório precisa estar perfeitamente adequado às formas do corpo do cavalo, para que o equino não sinta desconforto nem se machuque.

Mas, onde praticar o hipismo?

Ao ler tudo isso, ficou com vontade de praticar? Então, conheça as principais escolas para praticar o hipismo em São Paulo (SP) e em Curitiba e Londrina (PR).

São Paulo: Escola de Equitação da Sociedade Hípica Paulista, no Brooklin Paulista

  • Aberta aos sócios e ao público;
  • Oferece condições ideais para o ensino e prática do hipismo;
  • Infraestrutura diferenciada: picadeiro coberto, pista de salto, redondéis, pistas de adestramento e cavalos adequados para todos os níveis;
  • Instrutores experientes e especializados com turmas de, no máximo, cinco alunos, tanto na parte prática como teórica;
  • Competições internas e incentivo à participação em torneios externos.

Curitiba: Sociedade Hípica Paranaense, em Tarumã

  • Especializada na modalidade salto de obstáculos;
  • Referência no ensino de equitação e nos eventos sociais curitibanos;
  • Contribuiu para a formação de grandes nomes do hipismo brasileiro e mundial;
  • Oferece instalações especialmente desenvolvidas para prática do hipismo e um contato social intenso e gratificante.

Londrina: Villa Hípica de Londrina, no Jardim Jockey Club

  • Escola de Equitação e Hipismo;
    Estabulagem e venda de cavalos;
  • Espaço amplo e verde, em meio à natureza;
  • Campeonatos internos e externos.

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