Museu virtual: inovação ao redor do mundo com visitas à distância

O museu virtual é um conceito muito recente. Ele funciona além da ideia de digitalização dos acervos, a qual iniciou no século XXI, na Inglaterra.

O avanço tecnológico ocorre de forma rápida e com base nas demandas contemporâneas da sociedade. A tecnologia se faz presente nas mais diversas áreas da vida humana. Assim, gerou uma simbiose profunda entre as vivências físicas e digitais.

2020 e 2021 foram decisivos para a adaptação humana a uma realidade digital, de forma preponderante. Isso aconteceu devido às necessidades de distanciamento social, na pandemia.

Acompanhe o conteúdo a seguir, e descubra como o museu virtual pode proporcionar uma experiência única e encantadora. Vamos lá?

Museu virtual: valorização da arte, do conhecimento e da ciência

A partir do século XXI, o museu passa ser visto como um espaço em constante transformação. Ele convida seus visitantes a interagir com as obras expostas e a criar narrativas personalizadas. Estas se adaptam às mais diversas expressões culturais.

Assim, mais do que aos artefatos e objetos artísticos expostos, a curadoria museológica aproxima-se do design e da tecnologia. Seu foco é a boa experiência dos usuários, tornando esses espaços universais e mais rentáveis.

Essa experiência é gerada a partir de pesquisas que utilizam dados quantitativos e qualitativos. Seu fim é identificar as reais demandas do público consumidor, fortalecendo os propósitos do museu enquanto marca.

Com essas pesquisas, o museu passa a ser um espaço de inovação por vários motivos. Um exemplo é a presente de profissionais que antes estavam distantes desse universo, como os programadores digitais.

O museu virtual se trata de uma plataforma digital voltada para mediação e vivência dos visitantes no espaço. Ou seja, junto aos patrimônios culturais, artísticos, naturais e históricos.

O museu e seus visitantes passam a se conectar fora do espaço físico do museu. É possível visitá-lo 24 horas por dia, todos os dias da semana e em qualquer época do ano.

Patrimônio cultural é todo legado físico e/ou intangível herdado das gerações passadas. Ele se apresenta de forma insubstituível para toda a sociedade.

Assim, o museu virtual também é pensado como uma forma eficaz e sustentável para preservação dos patrimônios culturais. É uma ferramenta que captura, preserva e dissemina a cultura.

Museu virtual: tecnologia para as visitas online

A internet e suas tecnologias evoluem de forma surpreendente, apoiado o desenvolvimento do museu virtual a partir da realidade virtual, da realidade aumentada e da web 3D.

Essas tecnologias tornam os conteúdos mais atrativos e interativos, tanto para as experiências físicas como digitais. Conheça o conceito de cada uma, a seguir:

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Realidade aumentada: tecnologia que permite sobrepor elementos digitais à visão do espaço físico real. Foi popularizada a partir do game Pokémon Go. Permite, por exemplo, apreciar obras de arte projetadas na parede de casa. Pode ser utilizada de forma híbrida com a realidade virtual.

Web 3D: tecnologia incorporada ao site do museu virtual, que possibilita a imersão do visitante em um espaço tridimensional interativo, gerando a sensação que o visitante está no espaço físico do museu, percorrendo todos os ambientes. O Google Maps oferecer esse tipo de experiência, com a visualização do espaço real dos endereços pesquisados.

Essas tecnologias podem ser totalmente responsivas, podendo ser utilizadas a partir de computadores e dispositivos móveis. Os visitantes, imersos no tour virtual, podem clicar sobre os objetos e visualizar textos, vídeos e imagens complementares.

Museu Do Vidro Transparente Durante A Golden Hour

O Museu do Louvre, na França, oferece o tour virtual com as obras em alta resolução. Por ser um lugar muito procurado, a visita física não permite a observação de detalhes das obras, o que não ocorre na modalidade virtual e garante o sucesso desta.

Conceitos comuns ao marketing digital, muito utilizado pelo varejo, começam a ser aplicados aos museus, principalmente com o maior controle da pandemia e diminuição do isolamento social.

Dentre esses conceitos, tem-se o figital (simbiose entre o digital e físico) e omnichannel (utilização de uma linguagem padrão em todos os canais de contato do museu com seus visitantes, fortalecendo os valores da marca).

Assim, o museu físico também apresenta experiências digitais, como informações a partir da leitura de QR Codes. Além disso, possibilita as instalações artísticas, a partir de projeções audiovisuais em fachadas de prédios

As experiências do museu virtual e físico passam a ser complementares, muitas vezes com informações distintas, estimulando que os visitantes realizem as duas formas de vivência.

Museus virtuais e o uso das redes sociais

A presença digital também passa pelas redes sociais, cada vez mais populares. Dessa forma, é comum que os museus virtuais divulguem o seu acervo a partir de uma conta pública, além de estabelecer parcerias com influenciadores digitais.

Em agosto de 2021, um grupo de museus de Viena, na Áustria, uniu-se para enfrentar a censura que as obras de arte sofrem em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram e Tik Tok.

Essas redes contam com uma política de segurança que proíbe nudez, mas que não distingue conteúdo adulto de obras de arte com mais de 3.000 anos, como a obra Vênus de Willendorg, encontrada em 1908 pelo arqueólogo Josef Szombath.

Trata-se de uma escultura, esculpida em calcário, que retrata as formas do corpo feminino, de forma abstrata. Muitos dos museus chegaram até a ter suas contas suspensas pela divulgação das obras de arte.

O Museu Albertina, Museu Leolpod, o Museu de História da Arte de Viena e o Museu de História Natural criaram uma conta conjunta na rede social inglesa OnlyFans, que permite a divulgação das obras.

Para ter acesso ao tour virtual desses museus, os usuários da rede OnlyFans precisam pagar cinco dólares mensais e contam com benefícios para a visita física, como desconto na entrada e acesso a um cartão que permite transporte público gratuito por 72 horas.

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